Quando a arte e a docência se entrelaçam
Na pequena cidade de Vila Esperança, o outono se despedia com um espetáculo de cores. As folhas das árvores, uma vez verdes e vibrantes, agora se transfiguravam em tons quentes de laranja, vermelho e amarelo, como se o próprio céu tivesse descido ao chão apenas para celebrar a mudança da estação. O ar fresco trazia consigo o cheiro de terra molhada, resultado das chuvas que caíam esporadicamente, criando poças que refletiam as nuvens e o colorido do arvoredo. No centro da cidade, a vida pulsava em um ritmo tranquilo. O coreto na praça, cercado por bancos de madeira envelhecidos, era o ponto de encontro dos moradores. Ali, costumavam se revezar mesas de dominó e baralhos de truco, enquanto os mais jovens se divertiam com bicicletas e risos. Um pequeno café, "Cafeteria do Marco", exalava aromas de café fresco e bolos recém-saídos do forno. O entusiasmo do barista, um homem de meia-idade com um sorriso fácil e cabelos grisalhos, atraía os clientes como abelhas ao mel. No interio...